- 2ª Guerra Árabe-Israelense
Quando, no ano de 1956, o presidente egípcio Nasser anunciou a nacionalização do Canal de Suez (construído e controlado por um consórcio entre França e Inglaterra), o clima foi de tensão: todos os sheiks e ricaços que tinham investimentos/ações na companhia Franco-Britânica do Canal de Suez retiraram seus investimentos e a empresa quebrou. França e Inglaterra, pissed off e putôs, apoiados por Israel, atacaram o canal com bombardeiros, naufragaram vários cargueiros e ocuparam o canal. Os soviéticos, aliados do Egito, ameaçaram bombardear Paris e Londres caso o canal não fosse desocupado, o que gerou uma maior tensão entre a OTAN e o Pacto de Varsóvia. Israel retirou as tropas por pressão dos EUA, que não queriam criar mais tensão com a URSS. O Egito então, mesmo que derrotado militarmente, sai como vencedor diplomático, nacionalizando o Canal e extinguindo os resquícios de colonialismo franco-britânico no Oriente. Pouco tempo depois foi criada a Liga Árabe (da qual o Egito era líder).
- 3ª Guerra Árabe-Israelense
Em 1967, para terminar o serviço começado na Guerra de 48, Israel invade e ocupa completamente os territórios de Gaza, Cisjordânia, Golãn (da Síria), península do Sinai (Egito) e Jerusalém Oriental (controle da Jordânia). O ataque foi tão fulminante que, em 6 dias, os 5 territórios ficaram completamente ocupados (Guerra dos 6 dias). Para oficializar e manter a ocupação dos territórios, o governo judeu ordenou a instalação de assentamentos civis em Gaza e na Cisjordânia, além da ocupação militar.
- 4ª Guerra Árabe-Israelense
Sete anos (1973) depois de perderem seus territórios de Golãn e Sinai, Síria e Egito armaram uma ofensiva para recuperá-los no feriado judaico do Yom Kippur, quando haveriam menos soldados nas áreas ocupadas. Inicialmente, Israel não conseguiu reagir à ofensiva e perdeu controle dos territórios mas, com uma contra-ofensiva devastadora, bombardeou os aeroportos sírios e egípcios, retomando rapidamente as áreas perdidas.
- 1ª Crise do Petróleo
Síria e Egito (povos árabes), quando perderam seus territórios em 67, foram chorar na cama porque é lugar quente. Mas em 73 a humilhação foi tanta que eles, aliados aos demais países árabes, que eram maioria na OPEP (cartel internacional que controla o preço do petróleo), majoraram (subiram) o preço do barril em 314%, gerando a Primeira Crise do Petróleo, que abalou as economias no mundo todo.
- Abrindo um parênteses sobre a situação do Brasil na Crise de 73: desde JK (década de 50), o Brasil é um país de alma rodoviarista, ou seja, baseado no transporte de cargas por rodovias, o que demanda muito combustível (no caso, diesel - derivado do petróleo). Como na época o país importava cerca de 80% do petróleo que demandava (consumia), com o aumento pornográfico do preço do barril, o bicho pegou: o governo teve de fazer empréstimos no exterior pra importar petróleo, o que levou a dívida externa (que já era grande com os militares) às alturas. Com o aumento constante do petróleo na bomba do posto (e as mercadorias eram transportadas por meio das estradas), o preço dos produtos oferecidos ao consumidor também aumentava constantemente. A esse aumento progressivo dos preços damos o nome de inflação. Durante a década de 80 ("década perdida"), o monstro da inflação assombrou os brasileiros (e seus respectivos bolsos). Somente com o advento do Plano Real (início da década de 90), a inflação foi domada. Fecha parênteses.
- Acordos de Camp David
No ano de 1979, os líderes do Egito e de Israel reuniram-se na casa de campo (Camp David) do presidente dos EUA para discutir a devolução do Sinai ao Egito. Finalizadas as negociações, o presidente egípcio voltou ao país, sendo assassinado por um radical ("mas, mestre, por que matar o homem se ele conseguiu o Sinai de volta?" Ah, o que acontece é que era mais importante para os árabes fazer frente aos Ocidentais do que ter o território deles de volta, entende?). Além disso, o Egito foi expulso da Liga Árabe, assumindo o lado de aliado dos EUA.
- Sucessão Política na Palestina
- 1993: o Partido Trabalhista sai vitorioso das eleições, elegendo o primeiro-ministro Yitzak Rabin, com o slogan "Terras em troca de Paz" (ele só não disse o preço...típico judeu). De acordo com seu slogan, Rabin começou as negociações com o líder palestino Yasser Arafat no tratado de Oslo I (93), no qual ele desocuparia Gaza e a cidade de Jericó (com autonomia limitada). Continuando as negociações, em 95 foi assinado o tratado de Oslo II, aonde 40% da Cisjordânia seria devolvida. Voltando para Israel, Rabin é assassinado por um judeu (irritado com os preços das lujinhas? também, mas principalmente por ter sido retirado de seu assentamento da Cisjordânia).
- 1996: Com a morte de Rabin, são convocadas eleições. O partido de extrema direita Likud sai vitorioso e elege o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, conhecido por não negociar com os árabes. Sua principal medida foi a remilitarização de Gaza e Cisjordânia.
- 2000: Novas eleições. Vence novamente o Likud, com o enigmático Ariel Sharon (mas, mestre, por que enigmático? Ah, porque ele tinha jeito de durão mas acabou negociando, entende?). Sharon mandou prender o líder da Autoridade Nacional Palestina, Yasser Arafat, por envolvimento com terrorismo. Além disso mandou construir o muro cercando a região da Cisjordânia, acreditando que de lá vinham os terroristas responsáveis por ataques em Israel.
- 2004: Morre Arafat; são convocadas eleições para a ANP e ganha o partido Fatah, elegendo o líder Mahamu Abbas, conhecido por condenar o terrorismo. Em 2005, Abbas e Sharon negociaram a desmilitarização de Gaza. Sharon tem um derrame (AVC) em 2005, deixando-o em estado vegetativo, o que paralizou (literalmente) as negociações.
- 2008: Eleições para o congresso árabe. O Hamas (grupo político com braço terrorista) ganha a maioria das cadeiras. Como o Hamas é famoso por não reconhecer o Estado de Israel e querer varrer os judeus do mapa (tipo Hitler), o clima é de tensão. E como em Gaza o clima é de agressão mútua entre terroristas e exército judeu, o Hamas comanda. Isolado na Cisjordânia, o Fatah vai perdendo sua liderança.
- 2009: Netanyahu volta ao poder em Israel.
OK, de Questão Palestina é isso. Terrorismo, Iraque e China eu posto em breve (só falta digitar).
Desculpem a demora.
George e Anônimo, já podem brincar de Jogo dos Sete Erros.
Abraços!
15 comentários:
Fast perfekt, aber sehr gut!
Johann
love can change everything! yeaah.
Félix, eu não sei se você tem religião ou não, mas eu sou judeu e achei o comentário muito preconceituoso. Vamos maneirar nas piadas entre parênteses por favor.
A, qualé, eu faço piadas de marxistas, de chineses, de Hitler...se for pra maneirar nas piadas de judeus, vou ter que maneirar em todas. Peço desculpas se o comentário te ofendeu. Depois a gente negocia um preço para a reparação.
Atenciosamente,
Félix.
ele só não disse o preço...típico judeu
O caraleo !
vocês descendentes desses europeuzinhos de merda , só porque não sabem ganhar dinheiro, ficam criticandolll
Um grande abraço,
Rabin junior
É isso ae Félix, queremos ver esses malditos judeus varridos do mapa!!!
Abhner & Tharik, árabes unidos e jamais serão vencidos!!!
peraí, galera
resolvam seus problemas étnicos em outro lugar
senão daqui a pouco meu blog é processado por segregação.
brigadão félix! :)
"Continuando as negociações, em 95 foi assinado o tratado de Oslo II, aonde 40% da Cisjordânia seria devolvida."
Você acha que esse AONDE tá certo ?
o waldson tá careca de falar que ONDE é só para lugar, e você ainda mete um Aonde?? hahhaahhahahha
Malditos Judeus! Morram todos! Seus capitalistas imbecis!
É por isso que eu sou índio...
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?xilef
que começe o exterminio judeu,de novo!!!
Agradeço aqui
que comece!
Bndo de bicha não da pra ler nada sendo imparcial desconsiderando sentimentos pessoais???
aff...
assim e dificil...
mas valeu mesmo pelo artigo falo....
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