setembro 28, 2010

Diquinhas de Gramática

Dicas de gramática para a prova - não se se é tudo isso, mas fica valendo...


Pronomes relativos:

  1. QUE: se refere a coisa ou pessoa. Não pode ser usado quando há mais de um antecedente, quando o referente está muito afastado ou depois de preposições com mais de uma sílaba (sobre, segundo...).
  2. O/A QUAL/QUAIS: se referem a coisa ou pessoa. Devem concordar em gênero.
  3. QUEM: concorda apenas com pessoa.
  4. CUJO(a/os/as): de posse.

Na hora de colocar o pronome relativo, ver inicialmente se o verbo da oração pede preposição. Depois ver se o antecedente é coisa ou pessoa e juntar as possibilidades de pronomes à preposição (se existir).

Orações adjetivas:

  1. Restritivas: quando pega-se uma coisa no meio de um universo, ou seja, quando há mais de uma possibilidade para o termo/oração antecedente (quando o termo exige a pergunta "qual/quais?"). Exemplo: Os alunos que estudam por resumos amam o blog. No caso, existem alunos que estudam por resumos e alunos que não estudam por resumos. Como não há vírgulas, a oração é restritiva, ou seja, apenas os alunos que estudam por resumos amam o blog. (A pergunta então seria: "quais alunos"?)
  2. Explicativas: quando há apenas uma possibilidade de explicação para o termo/oração antecedente. Por exemplo: Os alunos, que estudam por resumos, amam o blog. A oração adjetiva está explicado "Os alunos", ou seja, todos os alunos estudam por resumos e, por consequência, amam o blog.

A parte do Waldson também não é muito resumível, até porque ele vai colocar aquele quadro de

Quem - fez - o quê? - quando/onde/por quê?

na prova. Então só vale frisar que NÃO SE SEPARA, COM VÍRGULA, O SUJEITO DO VERBO NEM O VERBO DE SEUS OBJETOS e que quando se desloca o adjunto adverbial (quando/onde/por quê?), a vírgula é obrigatória caso seja em forma de oração ou facultativa caso seja em forma de termo.

TERMO = sem verbo. ORAÇÃO = com verbo. Se for deslocar o adjunto para o meio da oração e a vírgula for necessária, é obrigatório que se usem duas vírgulas, caso contrário a oração fica errada pois ou o sujeito ficará separado do verbo ou o verbo dos objetos por uma vírgula.


Sobre crase, apenas algumas regrinhas para saber quando usar ou não:

· A crase é a contração do A artigo e do A preposição representada pelo A com o acento grave (à). Como apenas substantivos femininos pedem o artigo A, já se exclui o uso da crase antes de palavras masculinas, verbos, advérbios.

· Certas palavras femininas não deixam muito evidente o uso ou não da preposição. Então uma dica para saber se há ou não crase é trocar o substantivo feminino por um masculino equivalente. Ex: Fui __ reunião. Só trocar reunião por compromisso,grupo ou algo semelhante – se aparecer AO (contração artigo + preposição) antes do masculino, aparece a crase antes do feminino. No caso, “Fui ao compromisso” – Fui à reunião.

· “Vou a, volto da – crase há! Vou a, volto de – crase pra quê?!” Esse é um macete para crase antes de lugares, cidades, países. Se na volta aparecer o DA (contração preposição + artigo), é porque na ida o a é craseado.

· Sujeito nunca é craseado! Regra para se lembrar que nunca se inicia o sujeito com preposição, logo não há porque craseá-lo.

· Regência verbal: muitas vezes a preposição A que gera a crase é exigida pelo verbo. Exemplo: “Entreguei os papéis __ diretora.” Como o verbo entregar é transitivo direto e indireto (se entrega ALGO e se entrega A alguém) e como diretora é feminino, junta-se preposição A exigida pelo verbo com o artigo A e forma-se a crase: Entreguei os papéis À diretora.


- não se usa crase em expressão de palavras repetidas. Ex: gota a gota, gol a gol, resumo a resumo.
- expressões que indiquem “moda” ou jeito, como “bife à moda”, mesmo que tenham nomes masculinos, levam crase (por analogia).
- casa e terra só são precedidas de crase quando vierem especificadas. Ex: “voltei à casa de minha mãe”, “fui à terra dos meus avós”.

-especificação: quando se quer deixar mais restrito o conjunto. Ex: não vou a festas (geral – o a fica no singular); não vou às festas (grupo restrito, o a ganha crase e concorda com o plural).


Colocação pronominal dos pronomes relativos que, quem, o qual, a qual e cujo (retirado de um resumo antigo):

1. QUE: se refere a coisa ou pessoa. Não pode ser usado quando há mais de um antecedente, quando o referente está muito afastado ou depois de preposições com mais de uma sílaba (sobre, segundo…).

2. O/A QUAL/QUAIS: se referem a coisa ou pessoa. Devem concordar em gênero.

3. QUEM: concorda apenas com pessoa.

4. CUJO(a/os/as): de posse, aparece quando se fala “dele” ou “dela”. O possuidor e o possuído devem ser distintos (e ambos devem ser substantivos). Ex: Devemos socorrer João, cuja casa se incendiou” (a casa do qual). Cuja está entre o possuidor (João) e o possuído (casa), dando idéia de posse (e ambos substantivos).

Na hora de colocar o pronome relativo, ver inicialmente se o verbo da oração pede preposição. Depois ver se o antecedente é coisa ou pessoa e juntar as possibilidades de pronomes à preposição (se existir).


Colocação dos pronomes oblíquos (me, te ,se, nos, vos…) como objeto indireto:

1. NUNCA coloque o oblíquo depois do “silêncio” (início de frase, depois de pontuação); depois de verbo no futuro ou no particípio.

2. Palavras que atraem o pronome oblíquo para seu lado (atrativos): pronomes relativos(que, o qual, as quais…), negações (nunca, jamais, não), conjunções subordinativas(se, conforme, embora…), pronomes indefinidos (tudo, nada, algum, nenhum),pronomes interrogativos (quem, o quê, onde); advérbios (ex: onde – de lugar; hoje – de tempo…) ou a preposição em antes do verbo no gerúndio. Exemplos:

-Não te conheço. (negação)

-O caso de que se tratou no relatório. (pronome relativo)

-Tudo se resolverá a tempo (pronome indefinido)

-Quem te disse isso? (pronome interrogativo)

-Hoje se sabe que… (advérbio de lugar)

-Em se tratando de caso semelhante (em + verbo no gerúndio)

-Conforme se lê no texto da Lei … e -Se se pudesse saber disso antes… (conjunções subordinativas)

3. Em outros casos (geral), coloque o oblíquo DEPOIS do verbo.

Concordância nominal

1. Necessário, obrigatório, proibido e liberado (e afins) só concordam com substantivos femininos (necessária e obrigatória) quando os substantivos a que se referem vierem especificados com artigos. Ex: Entrada é proibido / a entrada é proibida.

2. Quando há dois substantivos para um adjetivo, este pode concordar com um ou com os dois dependendo da posição. Se o adjetivo vier depois dos substantivos, ele pode tanto combinar com o mais próximo (último) ou com os dois. Ex: Aulas e plantões cancelados (é ambíguo, pois “cancelados” pode estar concordando com “plantões” ou com “aulas e plantões”); Plantões e aulas cancelados (os dois foram cancelados); Plantões e aulas canceladas (apenas as aulas foram canceladas).

3. Se o adjetivo vier antes dos substantivos, combina apenas com o mais próximo (primeiro). Ex: Cancelados plantões e aulas (apenas os plantões foram cancelados); Canceladas aulas e plantões (apenas as aulas foram canceladas).

Haja Vista

Obedecendo o Waldson, vamos então aprender a usar o “haja vista”.

1. Não se flexiona nem em gênero nem em número – sempre se diz haja vista, nunca “hajam vistas” nem “haja visto”.

2. Funciona como síndeto de causa. “HAJA VISTA” é o mesmo que “em função de”, “em razão de”, “considerando “, por causa de”.

Um comentário:

Anônimo disse...

felix, voce vai postar resumo sobre manifesto comunista??