outubro 01, 2010

Parte do Edilberto

Não lembro de ter tido toda a matéria que vocês estão tendo com o Edilberto, mas vou colocar o pouco que sei que cai e eu tenho... (dica: leiam os capítulos que não estiverem aqui, ele usa bastante o livro como fonte).

E o que eu tenho é: modos de produção (toyotismo, taylorismo, etc) e ciclos de inovação tecnológica, que seguem abaixo...


Vejamos então como o homem se relaciona com o Meio (modelos de produção) e quais são as principais fontes de energia utilizadas pelo homem nesse processo de produção e de dominação do meio, além de como essas fontes foram evoluindo com a crescente inovação tecnológica.

Inicialmente, na Terra, o homem se utilizou basicamente da natureza para obter o que necessitava – era o Meio Natural. Seu transporte e sua obtenção de energia, por exemplo, dependiam do fogo (lenha), da tração animal e da água. Com a 1ª e a 2ª Revolução Industrial, o homem passa a dominar mais o meio natural, criando um meio baseado na exploração dos meios naturais: o Meio Técnico. Com as Revoluções, o homem aprendeu a usar o carvão para movimentar a máquina a vapor e poder otimizar a obtenção de energia e os transportes (na 2ª Revolução, surgem o petróleo e o motor a explosão). Por um bom tempo, o homem foi aprendendo a depender cada vez menos da natureza e a criar tecnologias para seu próprio uso.

Com o fim da 2ª Guerra Mundial, temos a Guerra Fria e as crises do Petróleo (década de 70), que trouxeram avanços que constituem a 3ª Revolução Industrial: a corrida armamentista/espacial e a busca de tecnologias não dependentes de petróleo (microtecnologia, por exemplo) são essenciais para que o homem passe do Meio Técnico para o Meio Técnico-Científico-Informacional, no qual são mais importantes as ciências e a troca de informações (comunicações, por exemplo). Nesse novo processo, temos novos sistemas de produção, novos produtos, novas tecnologias, novos mercados consumidores, novas fontes de energia menos dependentes de petróleo…

Agora que vimos os meios, vamos ver as tecnologias que revolucionaram cada época. Na página 98 temos os ciclos de inovação tecnológica, que mostram o ciclo da energia hidráulica, do carvão, do petróleo, da eletrônica e da informática (esse último no final).

E, para acabar com o capítulo 6, temos os modelos de produção que, desde a 2ª revolução industrial, ditam o ritmo da produção industrial:

a) Fordismo/Taylorismo: Henry Ford, dono da Ford veículos, montou um sistema que baseava-se na linha da produção padronizada – uma esteira onde cada funcionário faz sua parte independente do resultado final – e na produção rápida e eficiente para produzir estoques e baratear a produção. Deu certo até 29, quando justamente os estoques foram causa da crise (superprodução).

b) Toyotismo: surgiu depois da crise de 29 como um sistema de células de produção (ao invés da linha de produção, cada grupo faz uma parte da produção, se importando com os resultados intermediários – a criatividade é valorizada) e com manutenção de um estoque pequeno (para evitar superprodução). O controle de qualidade é rigoroso e a empresa é menos desigual (os funcionários têm importância individual e são recompensados por seus esforços, igualando-se em importância a administradores). Trabalha com a mecanização e a busca de novas fontes de energia.

c) Pós-Toyotismo ou “Volvismo”: baseia-se na total mecanização da produção e na criação de tecnologias que valorizem a capacidade intelectual e a formação dos funcionários. (É uma teoria ainda, não é um modelo fixo.)

Não sei se essa parte cai, mas é bastante relacionada com a anterior, então fica a leitura...


Relação do homem com a produção e com o meio ambiente

Das fontes de energia utilizadas pelo homem nos dias de hoje, a de maior importância no cenário global é o petróleo. O petróleo é a fonte mais utilizada de obtenção de energia desde a 2ª Revolução Industrial, juntamente com outros combustíveis fósseis – como o carvão mineral. Sua origem é a decomposição de restos orgânicos de milhões de anos e sua distribuição é desigual em todo o globo (principais jazidas: África, Oriente Médio, EUA). Pode ser considerado renovável, mas sua renovação acontece em milhões de anos. Sua combustão, juntamente com a do carvão e outros combustíveis fósseis, é responsável pela emissão de gases relacionados ao aquecimento global.

Nunca antes na História se viu uma matéria-prima ser tão valorizada: com as crises do petróleo de 73/79 (Yom Kippur e Revolução Islâmica do Irã) e o uso contínuo e crescente do “ouro negro” fizeram seu preço subir até as alturas. Hoje em dia, com o ambientalismo em voga e com a dúvida sobre a duração das reservas do combustível fóssil (tanto o carvão mineral quanto o petróleo), o jeito é procurar novas fontes energéticas. Fontes energéticas de preferência renováveis e, principalmente, limpas – tais como a hidrelétrica, a eólica, a solar e a nuclear.

A hidrelétrica tem como vantagem a constante fonte de água (os rios) e a grande capacidade geradora – os problemas incluem a área que gastam (para fazer o reservatório e para construir a usina em si) e a necessidade de rios caudalosos e sempre cheios. A eólica também precisa de ventos fortes o ano inteiro, além de uma grande área com as torres gigantescas de captação. A solar é só uma questão de espaço e dinheiro (é muito cara), considerando que a insolação na Terra é mais que suficiente para gerar energia. A nuclear é cara, mas é a solução para as térmicas – o funcionamento é o mesmo, a diferença é de onde se retira a energia (das reações nucleares). O problema são os resíduos radioativos que, por mais que não poluam a atmosfera – influenciando no aquecimento global -, são nocivos à vida animal e devem ser armazenados em áreas isoladas ou no fundo do mar (questão de espaço/custo).


Grande abraço e boas provas!

Mateus Félix

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito obrigada Félix!